O inferno.
Por mais que o tempo tenha passado, que você esteja feliz e seguindo… Que as coisas tenham mudado: eu ainda vou escrever sobre você.
Que seu ego exploda.
Que eu exploda.
Você é a mera lembrança de uma vida que vivi, e essas lembranças são todas minhas, isso tu não sacoleja não. Lembranças tão velhas como aquele vinho do jantar à luz de velas, que parecia um começo – quando, na verdade, foi o final. Ainda sinto o gosto amargo na boca, daquele dia. Gosto amargo de você. Amargo amarga.
Do que sinto, olha só, faço o quiser. Libertador descobrir isso. Até o que tinha dentro aqui, foi seu um dia. Um dia. Aquele lá. Hoje, é meu e do mundo.
O que quero é transformar as lembranças em chamas vivas. Tomara que seja como o inferno, deve ser mais quente por lá – dizem. De gelo, bastou tu. E tu, nem o inferno merece. Tampouco eu.
O inferno, claro.
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